quinta-feira, 9 de julho de 2009

Atletismo Teoria e Prática

Corridas de Revesamento

Ainda que tratadas dentro de uma mesma subunidade, as corridas de revesamento envolvem especifidades, sobretudo no que diz respeito á passagem do bastão e regras básicas, as quais procuraremos enfocar separadamente.

Técnica básica de movimento

A corrida empregada nas provas de revezamento - e aqui nos referiremos ás de 4 x 100 e 4 x 400 - é similar áquela empregada nas corridas rasas de velocidade.
Contudo, hápeculiaridades nas provas de revezamento, sobretudo no que diz respeito aos tipos de passagem, que merecem aprofundamento. Ou seja, a princípio, a passagem de bastão pode ser dividida em dois tipos básicos:

* "passagem visual" - utilizada em provas de revezamento acima dos 4 x 400 m;
* "passagem não-visual" - utlizada em rpovas de revezamento dos 4 x 100 m.

No que se refere a técnica empregada no momento de passagem do bastão propriamente dita, poderíamos dizer que existe a:

* "passagem ascendente" ou "de baixo para cima";
* "passagem descendente" ou "de cima para baixo".

Algumas Regras Básicas dos Revezamentos

- O bastão,que pode ser de madeira, metal ou outro material rígido em uma peça única, deve ser um tubo liso, oco, de de seção circular com 28 a 30 cm de comprimento, de 12 a 13 cm de circunferência, pesando no máximo 50 g.
- Nas provas de 4 x 100 m, a corrida ocorrerá inteiramente em raia marcada.
- Nos 4 x 400, a corrida terá início em raia marcada e, depois, será realizada em raia livre. Por exemplo, o primeiro corredor correrá em raia marcada; o segundo corredor correrá a primeira curva em raia marcada, de modo que a raia será livre a partir do início da reta oposta; o terceiro e o quarto corredores correrão em raia livre.

As Saídas no Atletismo

Ao estudarmos a técnica das corridas de velocidade, um cuidado muito especial deve ser dado á fase da saída, procurando conhecê-la em seus pequenos detalhes, para que se possa tirar o máximo proveito dela, uma vez que quando bem executada pode levar em muito casos um corredor a vitória.

Nas provas de corrida, duas são as posições de partida normalmente utilizadas:

1- Partida alta (em pé): utilizada nas provas de corridas de meio-fundo e fundo (rasas e com obstáculos) e não exigem aprimoramento técnico expressivo.

2- Partida intermediária: utilizada por corredores intermadiários das provas de revezamento ou em treinamento para aprmoramento da saída baixa de corredores de velocidade.

3- Partida baixa (com bloco de partida): em todas as corridas inclusive 400 m é obrigatória a saída de uma posição agachada e o uso de blocos de partida.

Variações da partida baixa
Existem três variações da partida baixa: curta, média, longa.

a. Partida curta ou agrupada:

Na partida a distância entre o corpo do corredor e a linha de largada é bem pequena, de modo que o corredor fica encolhido quando assume a posição da saída baixa. A inclinação do corpo à frente é bem acentuada, ficando os quadris bem mais altos que os ombros. Nesta posição o desequilíbrio à frente é grande.

b. Partida média:

Na partida média, o pé dianteiro (perna de impulsão) fica na altura dos gêmeos da perna traseira.

A inclinação do tronco não é acentuada quanto á partida curta, há uma melhor distribuição do peso do corpo sobre os braços e pernas na posição de "prontos"

O ângulo das pernas é biomecanicamente mais favorável e eficaz para o movimento de extensão das pernas. Essa é posição mais utilizada, sobretudo na fase de aprendizagem.

c. Partida longa:

Na partida longa o pé dianteiro (perna de impulsão) fica na altura do joelho da perna traseira. A distância entre o pé anterior é maior em relação à linha de largada e o corredor mantém uma posição mais alongada do corpo.

O troco fica quase na horizontal. Esta posição não permite aproveitar devidamente a capacidade de impulsão da perna traseira devido a sua já quase total exensão.

Erros mais comuns na partida

Os erros mais comuns realizados pelos atletas iniciantes por ocasião da aprendizagem da técnica da partida baixa são relacionados a seguir:

  • Realização de um salto no momento da saída. Este defeito retarda a aquisição da velocidade máxima, anulando a ventagem da partida baixa. (Observar a primeira passada verificando se está muito curta ou muito longa).
  • Elevação repentina do tronco gerando um desequilibrio. (Executar várias saídas com ênfase na elevação gradativa do tronco).
  • Apoio incorreto dos pés no bloco de partida. (A planta do pé deve tocar o apoio do bloco, enquanto a ponta deverá tocar o solo).
  • Pequena inclinação do tronco repercutindo em um desequilibrio reduzido. (Observar se o corredor não está "sentado"sobre o quaril. O professor deverá sugerir a elevação do quadril, favorecerá o deslocamento do tronco a frente.
  • Tensão do pescoço. (Relaxar o pescoço e a cabeça, mentendo o olhar direcionado um pouco à frente da linha de largada durante as fases de preparação para a saída das provas de velocidade).

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