sexta-feira, 17 de julho de 2009

Esportes Radicais


O que é o Bodyboard

Dropar altas ondas em uma prancha bem menor e mais flexível que a do surf, proporcionando manobras radicais e muita adrenalina. Esse é o bodyboard, um esporte que já é reconhecido em todo o mundo e que vem tendo um grande crescimento a cada ano.

O número de praticantes também tem crescido e a indústria do bodyboard hoje já é uma das maiores do esporte. A organização e os grandes eventos favorecem esse crescimento. Atualmente o bodyboard conta com mais de 1 milhão de praticantes em todo o mundo.

O Brasil é uma das maiores potências no esporte e já consagrou diversos campeões mundiais, entre eles o hexacampeão mundial, Guilherme Tâmega. No feminino, o Brasil dominou o Circuito Mundial de Bodyboard de 1988 a 2004.


Mariana Nogueira venceu três vezes o circuito mundial, em 1988, 1992 e em 1998. Glenda Koslovski venceu em 1989 e em 1991. Stephanie Pettersen foi a que venceu o circuito mundial mais vezes, em 1990, 1993, 1994 e em 2002, sendo que nessa última, a atleta já estava Naturalizada australiana.


Claudia Ferrari ganhou em 1995. Em 1996 e 1997 foi Daniela Freitas quem conquistou o mundial. Karla Costa venceu em 1999. Soraia Rocha ganhou em 2000 e 2001 e Neymara Carvalho conquistou o título em 2003 e 2004.

Equipamentos do Bodyboard

O principal equipamento do bodyboard é, sem dúvidas, a prancha. Ela é a ligação do atleta com o mar e o instrumento que possibilita o contato com as ondas, a aventura e a adrenalina. Por isso todo cuidado é pouco.


A escolha de um bom equipamento é fundamental. Uma boa prancha auxilia, e muito, o surfista. Quando você está pegando altas ondas, ela é sua única aliada e faz muita diferença.

É preciso tomar alguns cuidados com a conservação do material. A capa para proteger a prancha é essencial e sempre deve ser utilizada. Outro ponto importante é evitar a prancha de bodyboard para outras atividades, como o sandboard. O atrito com a areia danifica o material.

As nadadeiras ou pé de pato completam a lista dos materiais necessários para a prática do bodyboard. Elas auxiliam o atleta a pegar as ondas, dando uma força maior no momento de entrar na onda.

Como não são baratas (as nacionais ficam a partir de R$ 30,00) deve-se tomar cuidado com a conservação do material. Quando sair do mar limpe as nadadeiras com água doce, assim você estará evitando que ela se deteriore antes do tempo.

Para o Presidente da Federação Paulista de Bodyboard, Washington Teixeira, uma maneira de não jogar dinheiro fora é praticando o esporte. "Antes de fazer um investimento você tem que saber se realmente curte pegar onda. Então antes de comprar uma prancha pratique o bodyboard, mesmo que seja com uma prancha emprestada".

Onde praticar o Bodyboard

Uma das vantagens do bodyboard é que pode ser praticado em ondas não tão grandes quanto as exigidas pelo surf convencional. Mas, quanto maior as ondas, mais manobras se pode realizar.

O Circuito Brasileiro de Bodyboard já realizou etapas em diversos lugares, tais como a Paria do Pecado, em Macaé, no Rio de Janeiro, no farol de São Thomé, em Campos, também no estado do Rio, na Praia da Barra do Jucu, em Vilha Velha, no Espírito Santo, na Praia de Costas Azul, em Rio das Ostras, no Rio de janeiro, na Baía de Maracaípe, em Porto de Galinhas, Pernambuco, entre outras praias.


Além do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Pernambuco, o litoral brasileiro oferece boas condições para a prática do bodyboard e conta com fortes competições como o Paulista, o Paranaense e o Baiano.


Peru, Equador, Venezuela, Austrália, Japão, Brasil, Estados Unidos, Portugal e Espanha, são os países por onde passa o Circuito Mundial de Bodyboard. Mas o auge é quando a competição chega ao Havaí. A disputa em Pipeline é disputada em condições épicas e é a mais esperada por todos.

Manobras do Bodyboard

360º - O atleta dá um giro de 360º na direção da parede da onda.


360º invertido - Dá um giro de 360º na direção contraria a parede.


Aéreo/Aerial - é quando o bodyboarder dá um vôo e sai da onda com a prancha, caindo na onda de novo.


ARS - O atleta dá um giro no ar seguido de um 360º.



Back-Flip - Ao dar um mortal, o atleta volta de costas para a onda e termina com um 180º.

Bate-invert - Uma batida com um 360º invertido.


Cut Back - Uma curva que o bodyboarder faz para voltar à parte crítica da onda.

Rollo - O atleta dá literalmente um rolo e roda sobre a onda.

Floater - O bodyboarder flutua sobre a espuma da onda.



Off-The-Lip - O atleta bate no lip e volta para a base da onda.

O que é o Rafting

Desbravar belas corredeiras descendo a bordo de um bote. Esse é o rafting, um esporte que mistura adrenalina com segurança, e que pode ser praticado por qualquer pessoa.

Por ser praticado em equipe, proporciona a toda a família ou a um grupo de amigos o prazer de desenvolverem uma atividade juntos. A amizade e o companheirismo são as grandes armas do rafting.


Existem vários graus de dificuldade, para todos os gostos, por isso qualquer um pode se arriscar de acordo com sua vontade.


O grande aumento no número de praticantes de rafting é resultado do crescimento de empresas especializadas e da grande veiculação do esporte na mídia.


Além de tudo, o Brasil ainda garantiu um excelente resultado com a Equipe Bozo D'água, no campeonato mundial de 2003. Os jovens de Brotas ficaram na terceira colocação, na classificação geral.

Equipamentos do Rafting

O bote tem de estar de acordo com os objetivos do grupo. Com características diferentes, os vários tipos de bote possibilitam ao grupo escolher qual o modelo mais indicado para cada tipo de corredeira.


Ele é feito de um material resistente, o hypalon. Esse tecido é uma mistura de fibra de poliéster e neoprene. O tamanho varia entre 3,65m até 5,50m. Quanto maior o tamanho do bote melhor a estabilidade.


Os itens de segurança são fundamentais no rafting. Os capacetes devem apresentar regulagem interna, para acomodar os diversos tamanhos de cabeça.


O modelo ideal de colete salva-vidas para o rafting deve ter uma alta flutuação, sistema de fechamento com presilhas reguláveis, um flutuador para cabeça. Os remos utilizados devem ser o mais leve e resistente possível.


O comprimento dos remos é de 60 polegadas. Outro item fundamental é o cabo de resgate, que é uma corda elástica com aproximadamente 20 metros

Onde Praticar o Rafting

No Brasil os praticantes de rafting encontram muitas opções. Com uma natureza privilegiada existem corredeiras tanto para os iniciantes quanto para os mais radicais.

A principal referência para o esporte no País é a cidade de Brotas, conhecida como a capital brasileira dos esportes radicais, pela infra-estrutura que oferece e pelas ótimas condições naturais.


Mas para quem não mora no Estado de São Paulo pode curtir no seu estado mesmo. Existem agências especializadas no esporte dão toda a infra-estrutura necessária e levam para os melhores picos do esporte.

O que é o Surf

O surf é o mais praticado de todos os esportes radicais. A total interação com o mar, o contato com as ondas, a arte de domar a natureza fascinam os surfistas e simpatizantes. Esse é o surf, um esporte praticado pelos Deuses e Reis, que conquistou milhares de adeptos por todo o mundo, criando uma legião de fiéis e apaixonados seguidores.

Para iniciar no surf é necessário apenas uma prancha e muita coragem, para desafiar as ondas. O surf, hoje, deixou de ser apenas um esporte, e é uma filosofia de vida, exercendo grande influência na moda, na música, no cinema. O praticante do esporte possui um estilo próprio e pode facilmente ser identificado em qualquer lugar.


Os negócios do esporte atingem uma grande fatia do mercado e por todo o país já existem lojas especializadas que oferecem uma grande variedade de produtos, com todas as novidades do mundo do surf. Se você curte adrenalina, está no caminho certo. O surf chegou para mudar a sua vida.

Equipamentos de Surf

A prancha é o elo entre o surfista e o mar. Uma boa prancha é essencial para quem quer ter um bom desempenho. Ela tem que estar adaptada ao tamanho e as características físicas do atleta.


O desenvolvimento do material utilizado nas pranchas foi tão grande, que as velhas (de madeira), foram substituídas por modernas placas de poliuretano.


Além das conhecidas pranchinhas, mais velozes e utilizada pelos principais surfistas, existem as Fun e Long Boards.


A Fun Board é uma intermediária entre a pranchinha e o Long. Já as Long Boards são as mais clássicas e trazem consigo o peso e a responsabilidade de toda a história do surf.

Para completar a lista de materiais necessários para a prática do surf, tem o leash, a parafina e o neoprene.


O leash é a famosa cordinha. Ela é geralmente amarrada junto ao calcanhar e prende o atleta a prancha. Verifique sempre se o lash está bem preso, pois caso se solte você terá muito trabalho para pegar a prancha novamente.


A parafina que é feita do mesmo material da vela é passada na prancha e tem como objetivo segurar os pés do surfista durante a onda. Não exagere na hora da parafina e sempre lembre de utilizar o raspador.


O neoprene é a roupa de borracha utilizada principalmente no inverno ou em mares frios. Se você quer surfar por mais tempo então não esqueça do neoprene. Apesar de prender um pouco o movimento do atleta ele é essencial nas épocas mais frias do ano.

Onde praticar o Surf

O Brasil oferece boas condições para os surfistas. Devido a grande extensão de nosso litoral é possível escolher todos os tipos de ondas no país. O melhor pico é, sem dúvida, o arquipélago de Fernando de Noronha. Conhecido como o Havaí brasileiro, o pico atrai turistas de todo o mundo. A combinação de belas paisagens e ondas perfeitas faz de Noronha o sonho de qualquer surfista do Brasil.


Para o presidente da Federação Paulista de Surf, Silvério Silva, a escolha do local depende do nível do atleta. "É claro que todos querem pegar as melhores e maiores ondas, mas muitas vezes elas podem trazer muitos perigos. Portanto comece pelas mais simples no começo".

O Havaí é o pico mais conhecido do mundo. Devido a toda a tradição do esporte no aquipélago, ele se consagrou como a capital mundial do surf. A praia mais famosa é a de Pipeline. Com ondas perfeitas e muito perigosas, é desafiada somente pelos melhores e mais experientes surfistas.


Já a Indonésia, com sua imensa quantidade de praias desertas com ondas perfeitas é o novo point do surf. As Ilhas isoladas oferecem todos os tipos de ondas, de acordo com o gosto do atleta.


Outros picos muito conhecidos são: México, África do Sul, Austrália, Costa Rica, Estados unidos. Opções são o que não faltam, portanto pegue sua prancha e vá surfar.

O que é o Wakeboard

Uma pitada de surf e outra de snowboard. Esses dois ingredientes misturados deram origem ao wakeboard, um esporte que por sua beleza plástica e radicalidade faz a alegria dos que procuram por adrenalina.

No wakeboard o atleta que está sobre uma prancha é puxado por um barco em alta velocidade, possibilitando manobras espetaculares. A velocidade é grande aliada dos atletas, que se projetam por mais de três metros de altura.


A prancha é parecida com a de snowboard e as manobras trazem influências do surf, skate e, é claro, do próprio snowboard. Atualmente o esporte está bastante difundido no Brasil e é praticado principalmente em represas.

Equipamentos de Wakeboard

Uma prancha, uma corda e um barco. Esses são os equipamentos básicos e necessários para a prática do wakeboard. A prancha deve estar de acordo com o peso e o tamanho do atleta.


Mas geralmente as medidas são: 1,30m de comprimento, 45cm de largura e sua espessura é de 1 cm. Ela é ideal para a prática do esporte e possibilita uma maior velocidade e aproveitamento nas manobras.


A corda é o elo entre o barco e o atleta. Ela não pode ser elástica, pois faz o atleta perder o equilíbrio enquanto está no ar. Quanto mais rígida ela for, melhor. A medida varia entre 15 e 19 metros. Quanto maior a distância entre o atleta e o barco, maior é o tempo que o wakeboarder ficará no ar.


O barco deve ter um motor que mantenha a velocidade e que ande em linha reta, além disso deve estar pesado, assim fará uma maior marola e facilitará o atleta.


Segundo o praticante Daniel Valim, do site especializado Wake na Veia, o custo do material varia de mil a três mil reais. "Apesar do custo ser alto é importante o atleta comprar um produto de qualidade, pois a diferença na hora da prática é muito grande".

Onde praticar o Wakeboard

O wakeboard pode ser praticado em qualquer lugar que ofereça espaço para o trajeto do barco e segurança para o atleta. É importante que se tome cuidado com os banhistas, pois com a alta velocidade empregada no esporte, qualquer choque pode se tornar uma ocorrência grave.


As pedras também trazem grande perigo ao praticante. A maior recomendação é que se procure praticar em locais com uma boa profundidade. O wakeboard antes de tudo deve ser praticado com todo o cuidado, já que a negligência no esporte pode trazer sérios problemas.

Para o praticante Daniel Valim, do site especializado Wake na Veia, perto de São Paulo existem boas opções. "A represa de Guarapiranga é um ótimo local para a prática e reúne muitos atletas. Pela proximidade com São Paulo é um ótimo local de treinamento".

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